quarta-feira, 27 de abril de 2011

ORIENTAÇÕES PARA A 2DA AVALIAÇÃO (DIAS 6 E 9 DE JUNHO)

1o passo: A escolha de uma ONG localizada em São Luís ou em outro município maranhense.
2o passo: Entrar em contato com a ONG para uma visita e eventual trabalho de campo.
3o passo: Coleta de dados sobre a ong escolhida. Há quanto tempo existe? Onde atua? Como atua? Qual a missão? Com qual público trabalha? Quais os impactos de suas campanhas? Qual o perfil dos profissionais que trabalham na ONG? Quantos assessores de comunicação possui? Como são feitos os planejamentos da comunicação das campanhas?

4o passo: Estas informações precisam ser apresentadas em forma de um texto. Junto com as informações recolhidas, será preciso redigir um planejamento de comunicação para esta ONG ou para uma de suas campanhas.
5o passo: A partir das informações coletadas na ONG, criar um filme institucional, seja da ONG, seja de alguma campanha desenvolvida por ela.
6o passo: Apresentar o planejamento da comunicação e o vídeo institucional criado por vocês.

Responsabilidade Social Corporativa e Terceiro Setor

Objetivos da aula: Compreender o que significa uma empresa socialmente responsável, e como esta responsabilidade atrela-se ao 3º setor.
RSC significa a tomada de decisão ligada a valores éticos, com o cumprimento de objetos legais e regulatórios e com o respeito às pessoas, às comunidades e ao meio ambiente.
É uma forma de gestão que leva em consideração, além dos aspectos econômicos, o compromisso com as vertentes sociais e ambientais para a definição do modelo de negócio a ser adotado.
É uma administração que deve estar totalmente integrada às práticas da empresa, impactando em seu planejamento estratégico, nos seus objetivos, na sua forma de produção, nas características de seus produtos e no seu relacionamento com os diversos públicos de interação.
O que define uma empresa socialmente responsável?
R. Entre outros fatores, é a qualidade de sua interação e a atenção que dá aos públicos com os quais interage – funcionários, acionistas, fornecedores, consumidores e a própria comunidade que a cerca.
Um dos impactos da globalização é a ampliação do âmbito de atuação empresarial e, consequentemente, a oportunidade às empresas para uma mudança de atitude corporativa.
É preciso ainda atentar para o fato de que o acirramento da competição empresarial no mundo globalizado tem levado as empresas a buscarem um diferencial estratégico através da responsabilidade social empresarial.
Se nos concentrarmos no ente coletivo chamado empresa, responsabilidade social significa tratar com dignidade os seus funcionários, fabricar produtos adequados ao que se espera, prestar serviços de qualidade, veicular propaganda verdadeira, promover limpeza no ambiente de trabalho, não sujar ruas ou dificultar o trânsito, contribuir para as causas da comunidade, não explorar mão de obra infantil, escrava ou de qualquer forma incapaz de se defender.
Age de forma socialmente irresponsável as empresas que não observam esses comportamentos (GARCIA, 1999:2)
Garcia diz que, o que mudou é que há muita disponibilidade de produtos e serviços no mundo, todos feitos com tecnologia e materiais semelhantes e preços parecidos. A diferença entre ter ou não ter a preferência do cliente ficou mais sutil, especialmente porque o cliente também é parte da mesma comunidade da empresa. (GARCIA, 1999)
A percepção do autor sugere que a coletividade quer comprar produtos e serviços de empresas que não poluam. Não façam propaganda enganosa, contribuam para a melhor qualidade de vida.
Responsabilidade social hoje, pode ser a diferença entre vender ou não vender, sobreviver ou não.
É portanto, conceito estratégico e quem não enxergar isso vai rapidamente deixar o convívio social, isto é, vai sair do mercado (Garcia,1999:2)
Empresas socialmente responsáveis são hoje percebidas como capazes de oferecer a consumidores bens e serviços que agregam real valor sem causar danos às pessoas e ao meio ambiente.
O consumidor também se sente um cidadão mais socialmente responsável ao adquirir produtos que incorporem os atributos sociais e ambientais.
Exemplos de como empresas socialmente responsáveis podem se beneficiar:
a)redução de custos operacionais – a partir da ecoeficiência;
b)ganhos de imagem e reputação;
c)Aumento de marketshare e lealdade do consumidor;
d)Maior habilidade para atrair e reter funcionários talentosos;
e)Reconhecimento público.
Estudos realizados nos Estados Unidos e na Universidade de Toronto no Canadá, indicam que ao longo do tempo, as empresas com alto padrão ético e de responsabilidade social são as que se mostram as mais rentáveis.
Sob a ótica da empresa, a filantropia empresarial pode assumir diversas formas, dentre as quais as mais frequentes são o ‘cause-related marketing’ o gifts-in-kind’, o patrocínio, o estabelecimento de parcerias co Organizações Sem Fins Lucrativos (OSFLs), e o voluntariado empresarial.
O “cause-related marketing” diz respeito a ações que objetivam encorajar o consumidor a comprar o produto e/ou serviço da organização porque parte da renda gerada se destinará a uma entidade do Terceiro Setor.
Um exemplo deste tipo de marketing foi feito pela fabricante de bebidas Antártica, ao divulgar que parcelas das vendas de seu refrigerante seriam destinadas às crianças assistidas pelo Instituto Ayrton Senna.
O termo ‘gifts-in-kind’ compreende a ideia de doação de serviços e/ou produtos nos quais a empresa é especializada (seu foco de negócio), o que proporciona uma alternativa na divulgação dos produtos por ela negociados.
O patrocínio empresarial é outra forma comum de atuação das empresas, consistindo no financiamento de eventos dos mais variados gêneros, tais como eventos esportivos, educacionais, campanhas locais e nacionais, entre outros.
As parcerias com as OSFLs oferecem uma alternativa aos problemas sociais gerados pela atual conjuntura brasileira de baixo índice de desenvolvimento econômico e elevada dívida social.
Representam uma esfera de possibilidades na resolução dos problemas citados diante da ineficiência e/ou omissão dos órgãos competentes e da sociedade em geral.
Programas de voluntariado apoiados pelas empresas privadas visam estimular a participação de seus empregados em entidades do Terceiro Setor, o que proporciona inúmeros ganhos imensuráveis nessa empresa.
Fica evidente que todas essas formas de atuação das instituições sem fins lucrativos acabam por trazer algum tipo de retorno positivo às organizações empresariais, como a divulgação da empresa em si.
Atualmente a fonte de competitividade do mercado exige que as empresas apresentem diferenciais e se tornem benquistas perante a opinião pública, não apenas pela qualidade de seus produtos, mas também por contribuírem com o desenvolvimento social.
A conotação de ‘socialmente responsáveis’ torna-se, neste contexto, uma ótima oportunidade das mesmas penetrarem em mercados restritos, atingindo assim novos nichos mercadológicos e sobressaindo-se perante as concorrentes.
O nivelamento tecnológico entre as organizações empresariais torna o capital humano alvo de maior atenção por parte daquelas que almejam aumentar sua atuação no mercado, ou apenas manter a saúde da empresa.
Estas características reportam a valores de capital humano mais relacionados com o aspecto humanitário que técnico, sendo 3 os itens básicos exigidos de um indivíduo ao ser contratado por empresas na Europa:
1.Forte percepção do ambiente e suas tendências
2.Criatividade e personalidade dinâmicas
3.Atuação social
Conhecimentos em informática, domínio de línguas estrangeiras, entre outros, são apenas pré-requisitos encarados como obrigação dos candidatos.
Neste contexto, a experiência propiciada pelo trabalho voluntário torna-se extremamente útil.
A visão do marketing convencional e do marketing social
Como instrumento de administração e gestão, o marketing pode desempenhar um papel fundamental e de grande relevância nesse espaço de articulação entre o 1º setor, o 2º setor e o 3º setor, sobretudo o marketing social.
De acordo com a American Merketing Association (AMA), marketing é:
É o processo de planejamento e execução da criação, estabelecimento de preço, promoção e distribuição de ideias, produtos e/ou serviços com vistas a criar intercâmbios que irão satisfazer as necessidades dos indivíduos e organizações (COBRA, 1997:23)
Segundo Kotler,
Marketing é a análise, o planejamento, a implantação e o controle de programas e projetos formulados com o objetivo explícito d e propiciar trocas voluntárias de valores com mercado-alvo, com o propósito de atingir objetivos operacionais concretos (KOTLER, 1978:52)
Nos conceitos citados observa-se a presença de alguns elementos mercantilistas que dão ênfase às relações de troca que acontecem baseadas na demanda e oferta do mercado com foco na satisfação de necessidades e desejos dos consumidores e, em contrapartida, visando atingir as metas das organizações.
A primeira impressão é que o termo marketing está associado diretamente a empresas com valores competitivos, para as quais a lógica mercantilista do lucro é indispensável.
Este fato pode elucidar porque muitas vezes o conceito de marketing está tão associado ao conceito de venda, sendo geralmente confundidos.
O conceito do marketing é uma orientação para as necessidades dos consumidores, apoiados pelo marketing integrado, objetivando gerar a satisfação dos consumidores e o bem-estar dos consumidores em longo prazo, como meio para se atingir os objetivos organizacionais (KOTLER, 1978 p.62)
A lógica do marketing leva em conta as mudanças verificadas nas relações sociais, evoluindo da concepção tradicional de marketing, buscando reconhecer e satisfazer desejos e necessidades dos consumidores e aos interesses da sociedade em suas tomadas de decisão.
O conceito de marketing social, assim como o de marketing comercial, evoluiu em diferentes gerações.
“Marketing social é uma estratégia de mudança de comportamento. Ele combina os melhores elementos das abordagens tradicionais da mudança social num esquema integrado de planejamento e ação e aproveita os avanços na tecnologia das comunicações e na capacidade de marketing” (KOTLER, 1992,p.25).
Nesta definição já se trabalha com um foco voltado para as mudanças de valores e comportamentos dos indivíduos ou grupos, não enfatizando questões sobre necessidades e desejos de consumidores, nem tão pouco produtos, mercados, empresas, ou outros conceitos de origem mercantilista.
Alguns conceitos mais recentes definem marketing social como:
‘uma ferramenta democrática e eficiente que aplica os princípios e instrumentos do marketing de modo a criar e outorgar um valor à proposta social.”
O marketing social redescobre o consumidor por meio do diálogo interativo, o que gera condições para que se construa o processo de reflexão, participação e mudança social. Os resultados são mensuráveis pelos seus efeitos e avaliados pela sua efetividade (MEDONÇA e SCHOMMER, 2000)
Uma das teses é que o marketing social constituía ‘uma das principais ferramentas para a promoção de mudanças de comportamentos, atitudes e práticas.
A partir desta perspectiva, M.S. seria então:
A gestão estratégica do processo de mudança social a partir da adoção de comportamentos, atitudes e práticas, nos âmbitos individuais e coletivo, orientadas por princípios éticos, fundamentados nos direitos humanos e na equidade social (SHIAVO, 1999 p.25)
Nestes conceitos é enfatizada a transformação social através da mudança comportamental gerada de uma maneira efetiva.
O que seriam esses comportamentos e atitudes?
Como os valores individuais e coletivos que formam as culturas das sociedades, os comportamentos são adquiridos de gerações para gerações.
Assim, interpreta-se que o M.S. busca encorajar e transferir para os indivíduos e grupos modelos ideais para a promoção do bem-estar social, criando novas opiniões e emoções para que haja uma mudança comportamental em relação a questões sociais, e ainda garantindo uma efetividade nas práticas e responsabilidades sociais e individuais e coletivas.
Vê-se que a diversidade de conceitos sobre marketing e marketing social aparece principalmente no foco de atuação, pois entendemos que o marketing convencional tem seu foco voltado para o produto, serviços e outros, enquanto que o marketing social tem seu foco em uma causa.
A responsabilidade social empresarial, bem como a filantropia empresarial e o marketing social, parecem levar o Estado e o mercado a abrirem espaço para uma nova ordem social pois,
Ao lado do Estado (1º setor) e do mercado (2º setor) se articulam instituições sem fins lucrativos, o 3º setor, atividade ainda incipiente quanto aos modernos conceitos de gestão em administração, finanças e diversos outros instrumentos gerenciais e técnicos utilizados pelo mercado.
É importante ressaltar como algumas empresas e companhias empregam essas ferramentas de forma equivocada, o que de certa forma suscita inúmeros debates quanto a real eficácia na utilização do ferramental de marketing.
O maior debate é sobretudo quando o marketing social deve ser utilizado de forma estratégica, buscando associar seu produto a uma causa comercial e ao mesmo tempo obtendo vantagem competitiva.
Existem vários exemplos disto:
Algumas empresas gastam muito em contribuições filantrópicas e ao mesmo tempo lançam novas campanhas publicitárias para divulgar as contribuições filantrópicas.
Nesse caso, as empresas atuam em duas frentes distintas, a da filantropia corporativa, realizando doações financeiras de formas esparsas, e investindo no marketing social sem ajustar o foco em seus produtos, bens ou serviços da empresa.
No contexto empresarial em geral subentende algum tipo de relação, por mais vaga ou tênue que seja, da contribuição filantrópica com o ramo de negócio da empresa.
Acontece que em muitas das vezes a ação filantrópica nada tem a ver com a estratégia ou negócio da empresa.
Tais campanhas, embora representem um apoio indispensável às instituições filantrópicas e a causas justas, visam apenas reforças a visibilidade da empresa e o moral dos funcionários quanto ao impacto social (PORTER e KRAMER, 2002).p.89

sexta-feira, 22 de abril de 2011

MENSAGENS E CAMPANHAS DA AVAAZ

Campanha anti-corrupção explode na Índia
Duas semanas atrás, Anna Hazare um ativista Gandiano de 73 anos, declarou uma greve de fome até a morte, com a condição do governo deixar a sociedade civil elaborar uma nova e poderosa lei anti-corrupção. Em apenas 36 horas, um número sem precedentes de 500.000 indianos assinaram a campanha da Avaaz em apoio ao chamado do Hazare por uma reforma dramática. Em 4 dias, o clamor público forçou o governo da Índia a assinar uma resposta escrita a todas as demandas do Hazare! Nós vencemos! Hoje, uma nova Índia está nascendo e somente um anos atrás o Brasil também aprovou a legislação inédita da Ficha Limpa.

Furando o apagão das comunicações no Oriente Médio
Financiado por quase 30.000 membros da Avaaz, uma equipe está trabalhando diretamente com lideranças dos movimentos pró-democracia na Síria, Iêmen, Líbia e em outros países para distribuir telefones de alto tecnologia e modens de Internet via satélite, conectando-os com com as maiores redes de notícias do mundo e ajudando com a comunicação. Nós vimos o poder deste trabalho -- ciclos midiáticos globais são gerados por imagens e entrevistas de ativistas locais criadas e distribuídas com a ajuda da nossa equipe. A coragem dos ativistas que estamos apoiando é incrível -- uma mensagem de skype de um deles diz "... as forças de segurança estão vasculhando a minha casa, a bateria do meu notebook está acabando, se eu não estiver online amanhã estou morto ou preso". Ele está bem e as vozes destes corajosos ativisitas estão circulando o globo.

Grande vitória com os Hotéis Hilton vs o Comércio do Estupro
21 horas depois de 317.000 pessoas unirem-se ao chamado para o Presidente da Hilton assinar o Código de Conduta contra a exploração sexual, ameaçando publicar anúncios nos jornais da sua cidade, nós recebemos uma ligação do seu vice-presidente. "Vocês vão fazer o que?!" ela perguntou. O Hilton estava enrolando a meses. Nós demos 4 dias para eles assinarem, e eles aceitaram. Agora, os 180.000 funcionários da Hilton serão treinados para identificar e prevenir o horror da escravidão sexual de mulheres e meninas.

Reino Unido: o Povo vs. o Monopólio Midiático do Murdoch
A tentativa do barão midiático Rupert Murdoch de controlar a imprensa no Reino Unido gerou uma reação incansável dos membros da Avaaz, que lançaram anúncios, ações de rua, entregaram petições e participaram de campanhas de telefonemas, em um esforço para garantir um debate público aberto. A Avaaz encomendou uma pesquisa independente que mostrou que apenas 5% dos britânicos concordam com o Murdoch -- e novas acusações criminais por colocar escutas ilegais em telefones de políticos estão ajudando a derrubar a força da máquina midiática do Murdoch. O governo foi forçado a demandar concessões do Murdoch, e agora a decisão foi adiada -- custando ao Murdoch bilhões e ganhando tempo para pará-lo de vez.

Prevenindo um massacre na Líbia -- 1 milhão de mensagens para o Conselho de Segurança
As nossas mensagens pediam sanções, congelamento de contas e uma zona de exclusão aérea para proteger os civis na Líbia. As nossas vozes foram ouvidas: o embaixador da ONU dos EUA, um dos últimos a apoiar a proposta, publicamente nos agradeceu pelas mensagens. A ação internacional começou justamente quando os tanques do Kadafi cercaram a pequena cidade rebelde de Benghazi -- e foi amplamente creditada como a responsável por prevenir um massacre de civis em larga escala.

Projeto de Lei de Censura do Berlusconi foi Derrubado
O Primeiro Ministro da Itália, Silvio Berluscni, lidando com controvérsia política e acusações de estupro estatutário perto das eleições, tentou aprovar uma lei de censura no Parlamento que iria silenciar os seus críticos em programas de televisão independentes. Porém os membros italianos da Avaaz reagiram -- gerando uma petição de 70.000 nomes e milhares de telefonemas para o Parlamento em um momento crucial que ajudou a virar a votação A lei foi bloqueada, em uma vitória dos membros da Avaaz e pelo futuro a democracia e liberdade de expressão na Itália.


O "Anjo" anti-corrupção na Espanha
Esta semana um jornal espanhol chamou a Avaaz de "O Anjo do Dia" por lutar contra a corrupção na Espanha -- apenas um destaque entre uma onda de cobertura midiática sobre a petição de 100.000 espanhóis e um ação de teatro de rua que pedia a exclusão de políticos com acusações de corrupções das próximas eleições. Com a mobilização aumentando, um debate nacional sobre a corrupção está esquentando e os partidos políticos estão sentindo a pressão.


Brasil: Barrando a Hidrelétrica de Belo Monte na Amazônia
A proposta usina de Belo Monte, uma catástrofe ambiental, está sendo atrasada em parte devido à forte pressão da sociedade -- incluindo uma entrega espetacular da petição por lideranças indígenas com mais de 600.000 nomes de brasileiros e pessoas ao redor do mundo. A Organização dos Estados Americanos se juntaram aos críticos da barragem, dizendo que ela viola direitos humanos -- gerando mais pressão pelo cancelamento do projeto e o investimento em energias verdadeiramente sustentáveis no seu lugar.


Um milhão para Salvar as Abelhas
Mais de um milhão de pessoas, incluindo 200.000 na França assinaram uma petição explosiva para banir agrotóxicos que exterminam as abelhas em massa ao redor do mundo -- e junto com um grupo de apicultores franceses, nós entregamos a petição para o Ministro da Agricultura da França em uma grande conferência. A campanha continua com demandas por ações concretas na França União Européia e ao redor do globo.


Vitória sobre noticiários "Falsos e Enganosos" no Canadá
Oficiais conservadores do Canadá estavam tentando lançar uma mídia do estilo Murdoch nas redes de televisão -- mas em fevereiro eles tentaram diminuir padrões jornalísticos para noticiários falsos e enganosos, gerando uma avalanche de oposição. 100.000 membros canadenses da Avaaz assinaram a oposição e a proposta absurda para enfraquecer o jornalismo sério foi retirada.


Solidariedade Global pelo Egito
Nos momentos mais sombrios da luta pela expulsão do Mubarak, os egípcios disseram ao mundo que precisavam de solidariedade -- e os membros da Avaaz responderam. 600.000 de nós assinamos a mensagem de apoio levado direto para a Praça Tahrir pela rede Al Jazeera -- ajudando a apoiar um movimento abastecido de esperança nos seus momentos mais difíceis e incertos.

Os Bilhões do Mubarak, congelados
Quando o Mubarak deixou o poder no Egito, ele tentou levar a sua fortuna roubada com ele -- porém em dias, mais de meio milhão de nós pedimos para o Ministros das Finanças do G20 congelarem imediatamente os seus bilhões. Entregamos a mensagem com uma "pirâmide de protesto" próxima da Torre Eiffel durante a reunião dos ministros. Nas semanas seguintes a União Européia e países ao redor do mundo concordaram em congelar as contas do Mubarak e seus principais assessores.


Entregando 1 Milhão de Vozes pela Segurança dos Alimentos
Logo após uma nova ferramenta de democracia direta na Europa ser lançada, mais de um milhão de pessoas de todos os países da União Européia participaram da primeira Iniciativa de Cidadãos Europeus da história -- um processo onde as pessoas podem apresentar petições oficiais que exigem uma resposta. Os membros da Avaaz pediram o congelamento imediato da entrada de plantações de OMGs - transgênicos - na União Européia até que estudos objetivos, livres da influência da indústria, consigam provar que eles são seguros. A iniciativa teve uma entrega espetacular para a Comissão da União Européia que inundou a mídia com notícias, levando uma mensagem clara para os governantes.


Sob pressão, a África do Sul começa a confrontar o "estupro corretivo"
Quando um grupo local na África do Sul lançou uma petição demandando que o seu governo lidasse com o "estupro corretivo" -- a epidemia doente de estupro de lésbicas para "torná-las heterossexuais" -- elas foram a princípio, ignoradas. Porém quando a sua petição alcançou 170.000 assinaturas, o governo respondeu. E agora, com quase 1 milhão de nós e uma atenção midiática enorme, a pressão por ações significativas está se tornando inevitável.

… E Tudo isso é 100% Financiado pelos Membros da Avaaz do Mundo Todo!
Todas estas campanhas são demonstrações da promessa da força da sociedade civil -- do que é possível quando nós nos unimos pelo que é certo. E todas elas foram completamente financiadas por pequenas doações de membros da Avaaz, incluindo 250.000 pessoas que doaram para campanhas específicas e 10.00 de nós que somos "mantenedores" e doamos alguns reais, euros ou dólares por semana ou por mês para cobrir os custos básicos da Avaaz -- clique aqui para ajudar também. Por causa destas pequenas doações, a Avaaz não tem que responder a financiadores corporativos, grandes doadores individuais ou se limitar com restrições governamentais. Ao contrário, a Avaaz só reporta aos seus membros e pelos sonhos de um mundo melhor para todos.

Com esperança e um agradecimento enorme pelo apoio de cada pessoa desta comunidade incrível,

Ricken, Ben, Saloni, Alice, Graziela, David, Shibayan, Morgan, Tihomir, Emma, Giulia, Rewan, Kien, Luis, Alex, Mia, Stephanie, Milena, Heather, Veronique, Iain, Pascal, Benjamin, Yura, Laura, Saravanan, Alma, Dominick, Brianna, Sam, Mohammad, Tricia, Janet, Laryn, Aleksandr, Maksim, Denis e todos os voluntários, tradutores e todas as pessoas da equipe da Avaaz.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

ALGUMAS ONGS EM S.L. E ALCÂNTARA

1. Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua
Rua Palma, 383 - São Luís - MA, 65010-440, Brasil+55 98 3232-2294 ‎
Categoria: Organização Não Governamental

2. Fondation Terre des Hommes
Rua Cruz, 137 - São Luís - MA, 65010-120, Brasil+55 98 3231-2544

3. Arte Indígena
Rua 28 Julho, 66 - Centro, São Luís - MA, 65010-680, Brasil+55 98 3221-2940

4. Soamar
Avenida Presidente José Sarney, 6 - Centro, São Luís - MA, 65020-720, Brasil+55 98 3232-5233

5. Formação Centro de Apoio Educação Básica
Av. Ana Jansen, 12 - São Luís - MA, 65076-730, Brasil+55 98 3227-7203

6. Instituto de Cidadania Empresarial do MA/ ICE-MA
São Francisco

7. Praia do Barco
Alcântara

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Evento: “Hoje é meu dia de índio!” amanhã no CEFET

Objetivo: sensibilizar para a importância do debate sobre os povos indígenas e suas culturas no contexto da sociedade brasileira.

Data: 19/04/2011

PROGRAMAÇÃO:
- ATIVIDADE PERMANENTE:
Exposição da indumentária dos índios e índias do boi de Morros com explicação sobre o papel dos indígenas no auto do bumba-meu-boi. Responsáveis: Jacqueline e Rosália.
Exposição de trabalhos desenvolvidos pelos alunos da Licenciatura em Artes Visuais na disciplina Fundamentos da História e Filosofia da Educação Brasileira. Responsáveis: Profª Zeila e alunos do curso.
Pintura corporal indígena. Responsáveis: alunos da Licenciatura em Artes Visuais.


- MANHÃ
9:30 – Abertura (boas vindas)
9:40 - Oficina de dança de bumba-meu-boi.
Executante: brincantes de boi.
Local: Pátio da Escola.
Responsáveis: Profª. Alexandra e Profª. Rosália.

10:15 – Atividades no auditório: apresentação de trabalhos de alunos.
- Contribuições indígenas à cultura brasileira e universal – Turma de Artes Visuais Vespertino;
- Usos e costumes dos povos indígenas do Brasil (Turma de Eventos Subseqüente - orientadora: Profª. Rosália)
- Crenças e assombrações indígenas incorporadas ao folclore nacional – Turma de Artes Visuais Vespertino;
-Biologia, arte gráfica e mitologia amazônica: obras fantásticas de Walmor Correia – Turma de artes Visuais Vespertino.

11:30 - enceramento das atividades da manhã.
11:35 – Lanche. Responsáveis: Profª. Alídia, Profª.Rose de Lima e Profª. Luciene.

-TARDE:
16:00 – Palestra: Processos de educação escolar indígena.
Palestrante: Rose Panet – Secretaria de Educação do Estado do Maranhão.
16:40 - Reapresentação do trabalho dos alunos.
18:00 – enceramento das atividades da tarde

-NOITE:
19: 30 – Palestra: História e Cultura dos Povos Indígenas do Maranhão.
Palestrante: João Damasceno – Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão.
20:20– Exposição comentada dos trabalhos da Licenciatura em Artes Visuais.
21:00 – enceramento.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

SOS Mata Atlântica analisa fontes de água no país

Uma pesquisa da SOS Mata Atlântica mostrou que as fontes de água no país estão cada vez mais poluídas e que, diante disso, a saúde da população corre risco. Com base em parâmetros definidos pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), o estudo revelou que em 70% das coletas feitas em rios, córregos, lagos e outros corpos hídricos, a qualidade da água foi considerada regular; em 25%, ruim; e em 5%, péssima. Das 43 coletas analisadas, o pior resultado foi constatado no Rio Verruga, em Vitória da Conquista (BA), e no Lago da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Em condição melhor, mas ainda considerada regular, estavam as amostras coletadas no Rio Doce, no município de Linhares (ES), e na Lagoa de Maracajá, em Lagoa dos Gatos (PE). www.sosmatatlantica.org.br

São Luís sedia seminário internacional sobre Bullying

No próximo dia 15 de abril, a cidade de São Luis no Maranhão realiza um seminário internacional sobre Bullyng. O objetivo do encontro é sensibilizar a população e o poder público sobre o aumento progressivo da violência nas escolas públicas e particulares. As inscrições devem ser realizadas pelo e-mail bullyingseminariointernacional@gmail.com

Gente, não faltem na 2da.

Como todos já sabem, dia 19 de abril foi escolhido para comemorar-se nacionalmente o dia do índio. Para não passar em branco, assistiremos na nossa sala um filme que fiz recentemente sobre o conhecimentos que o maranhense possui dos povos indígenas do Estado. Falarei dos 'bastidores' do filme e debateremos sobre o assunto.
Abraços

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Aula da 5a feira, dia 14 de abril

Na aula de hoje, em um primeiro momento debateremos a palestra dos representantes do ICE-MA.
Falaremos em seguida sobre os resultados das provas e terminaremos falando da programação dos seminários como 2da avaliação.

terça-feira, 12 de abril de 2011

NOTAS DAS PROVAS

Estou corrigindo as provas. Já li todas as provas da turma vespertino e metade das provas da turma da noite. Até agora estão satisfatórias.

MENSAGEM DA AVAAZ

Caros amigos de todo Brasil,



A OEA, organismo representante dos países das Americas pediu que o Brasil pare a construção de Belo Monte, a hidrelétrica gigante que irá destruir uma grande área da floresta amazônica. Agora, a Presidente Dilma tem 4 dias para responder. Vamos aumentar a pressão: envie uma mensagem para pedir o fim de Belo Monte.


A OEA, respeitada organização inter-governamental pediu ao Brasil para interromper a construção de Belo Monte – uma hidrelétrica imensa que iria destruir delicados ecossistemas da Amazônia – e a Presidente Dilma tem quatro dias para responder. Com essa pressão internacional sem precedentes, nós temos a chance de finalmente parar Belo Monte.

A Organização dos Estados Americanos respondeu ao apelo direto das comunidades amazônicas afetadas, com um pedido oficial para o governo brasileiro interromper a construção de Belo Monte. A OEA alerta que o Brasil pode estar violando tratados inter-americanos se prosseguir com esta barragem desastrosa.

O prazo final para o Brasil responder a OEA é esta sexta feira. Nós temos apenas alguns dias para dizer à Presidente Dilma, ao Ministério das Relações Exteriores e à Secretaria de Direitos Humanos que nós estamos do lado da OEA e dos povos amazônicos. Envie uma mensagem agora exigindo que o Brasil honre o seu compromisso internacional com os direitos humanos e pare Belo Monte imediatamente.

http://www.avaaz.org/po/belo_monte/?vl

As comunidades amazônicas foram forçados a recorrer à OEA depois que a Presidente Dilma ignorou seus apelos, colocando grandes interesses financeiros de empreiteiras acima da preservação ambiental. Belo Monte vai custar 30 bilhões de reais e a maioria desse dinheiro vai para grandes empreiteiros que foram os maiores doadores da campanha presidencial da Dilma. Mas se nós investirmos uma fração do que será gasto em Belo Monte em energia renovável, poderemos suprir as demandas do Brasil por energia, apoiando o desenvolvimento sustentável sem comprometer centenas de hectares da floresta mais preciosa do mundo.

Este ano, mais de 600.000 brasileiros pediram para a Presidente Dilma parar Belo Monte. A petição contra Belo Monte foi entregue pessoalmente aos seus principais assessores em Brasília, em uma marcha emocionante de povos indígenas que chamou a atenção da mídia no Brasil e no mundo. Mas mesmo assim, o governo ignorou o nosso chamado.

Agora países de todas as Américas estão se juntando à luta. Vamos agir neste momento crucial e mostrar que os brasileiros apóiam a solicitação da OEA. Envie uma mensagem para Presidente Dilma, Ministério das Relações Exteriores e a Secretaria de Direitos Humanos dizendo que os brasileiros estão junto com a OEA e as comunidades amazônicas para pedir um fim a Belo Monte:

http://www.avaaz.org/po/belo_monte/?vl

Belo Monte não é o que queremos para o futuro do Brasil. Enquanto nos preparamos para a Rio+20, a maior conferência ambiental do planeta, essa é a chance de o Brasil ser uma liderança mundial como um exemplo de desenvolvimento aliado à sustentabilidade. A declaração da OEA oferece uma nova oportunidade de mudança, trazendo aliados internacionais para a luta contra Belo Monte. Vamos aumenta a pressão sobre o governo, agindo e divulgando esta campanha.

Com esperança,

Emma, Graziela, Ben, Alice, Luis e toda a equipe Avaaz.

Leia mais:

Comissão da OEA pede que Brasil suspenda construção da represa de Belo Monte: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5ghObml-y57D7oM6HTkI6fbmnNbpg?docId=CNG.b784413f83000616dda24915663acf14.4e1

Belo Monte: OEA solicita suspensão do processo de licenciamento e construção http://www.ecoagencia.com.br/index.php?open=noticias&id=VZlSXRlVONlYHZFSjZkVhN2aKVVVB1TP

Patriota: posição da OEA atrapalha investimentos ambientais: http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/patriota-posicao-da-oea-atrapalha-investimentos-ambientais

Pedido de OEA sobre Belo Monte irrita diplomacia brasileira:
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/pedido-de-oea-sobre-belo-monte-irrita-diplomacia-brasileira_105969/


Apoie a comunidade da Avaaz! Nós somos totalmente sustentados por doações de indivíduos, não aceitamos financiamento de governos ou empresas. Nossa equipe dedicada garante que até as menores doações sejam bem aproveitadas -- clique para doar.

domingo, 10 de abril de 2011

MODELO DE ESTATUTO DE ONG

Capítulo primeiro - Da denominação, da sede, duração e finalidade

Artigo 1º
Deverá conter o nome da instituição, seguido de sua sigla, endereço (incluindo rua, número e estado) e seu regime jurídico.
Por exemplo: o (nome da entidade) a seguir denominado pela (sigla), é uma associação civil, de direito privado, de caráter sócio ambiental (ou descreva a outra natureza da entidade), sem fins lucrativos, de duração indeterminada, regida pelo presente Estatuto e pelas demais disposições legais que lhe forem aplicadas.

Artigo 2º
Deverá conter os principais objetivos e finalidades da entidade.
Por exemplo: o (nome ou sigla) tem como objetivos principais: promover a defesa de bens e direitos sociais, coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos; estimular o aperfeiçoamento e o cumprimento de legislação que instrumentalize a consecução dos presentes objetivos; promover projetos e ações que visem a preservação, bem como a recuperação de áreas degradadas no meio ambiente urbano e rural, bem como a proteção da identidade física, social e cultural de agrupamentos urbanos com recursos próprios ou advindos de convênios ou outras formas jurídicas possíveis; estimular a parceria, o diálogo local e solidariedade entre os diferentes segmentos sociais, participando junto a outras entidades de atividades que visem interesses comuns.

Artigo 3º
O (nome ou sigla) é isento de quaisquer preconceitos ou discriminações relativas à cor, raça, credo religioso, classe social, concepção política - partidária ou filosófica, nacionalidade em suas atividades, dependências ou em seu quadro social.

Artigo 4º
O (nome ou sigla) não remunera os membros do Conselho Diretor e Fiscal, não distribuindo lucros ou dividendos a qualquer título ou sob nenhum pretexto, sendo que os excedentes de receita, eventualmente apurados, serão obrigatória e integralmente aplicados no desenvolvimento dos objetivos institucionais. Dependendo se a entidade é caracterizada como OSCIPs, esta poderá remunerar seus diretores.

Artigo 5º
O (nome ou sigla) poderá aceitar auxílios, contribuições ou doações (depois de examinados e aprovados pela diretoria), bem como firmar convênios (nacionais ou internacionais) com organismos ou entidades públicas ou privadas, contanto que não impliquem em sua subordinação a compromissos e interesses que conflitem com seus objetivos e finalidades ou arrisquem sua dependência.

Artigo 6º
Diz respeito ao patrimônio da entidade.
Por exemplo: o material permanente, acervo técnico, bibliográfico, equipamentos adquiridos ou recebidos pelo (nome ou sigla) através de convênios, projetos ou similares, são bens permanentes da sociedade e inalienáveis, salvo autorização em contrário expressa pela Assembléia Geral de Sócios.

Capítulo Segundo - Da Constituição Social

Artigo 7º
A sociedade será formada de um número ilimitado de sócios, que se disponham a viver os fins da sociedade, não respondendo pelas obrigações sociais do (nome ou sigla).

Artigo 8º
Deverá conter as categorias de sócios existentes, ou seja, o quadro social da entidade.
Como por exemplo:
a) Sócios fundadores: os que participaram da Assembléia Geral de Fundação da Associação e assinaram a Ata da Fundação, com direito a votar e ser votado em todos os níveis ou instâncias;
b) Sócios efetivos: cidadãos dispostos a colaborar com a melhoria da qualidade de vida da população; qualquer associado ou pessoa que não seja fundador do (nome ou sigla), aprovados pela Assembléia Geral dos Sócios. Possuem direito a votar e ser votado em todos os níveis ou instâncias da sociedade;
c) Sócios beneméritos: pessoas físicas ou jurídicas que, pela elaboração ou prestação de relevantes serviços às causas da organização, fizerem jus à este título, a critério da Diretoria (e ratificados pela Assembléia Geral);
d) Sócios colaboradores: pessoas físicas que, identificadas com os objetivos da entidade, solicitarem seu ingresso e pagarem as contribuições correspondentes, segundo critérios determinados pelo Conselho Diretor.

Artigo 9º
Deverá conter os direitos de todos os sócios fundadores e efetivos.
Por exemplo:
a) fazer à Diretoria da Associação, por escrito, sugestões e propostas de interesse socias e/ou ecológicos;
b) solicitar ao presidente ou à Diretoria reconsideração da atos que julguem não estar de acordo com os estatutos;
c) tomar parte dos debates e resoluções da Assembléia;
d) apoiar, divulgar, propor e efetivar eventos, programas e propostas da entidade;
e) ter acesso às atividades e dependências do (nome ou sigla);
f) votar e ser votado para qualquer cargo eletivo, após um ano de filiação como sócio efetivo;
g) convocar Assembléia Geral, mediante requerimento assinado por 1/3 dos sócios efetivos.

Artigo10º
Deverá conter os deveres de todos os associados, como por exemplo:
a) prestigiar e defender a Associação, lutando pelo seu engrandecimento;
b) trabalhar em prol dos objetivos da sociedade, respeitando os dispositivos estatutários, zelando pelo bom nome do (nome ou sigla) agindo com ética;
c) não faltar às Assembléias Gerais;
d) satisfazer pontualmente os compromissos que contraiu com a associação, inclusive mensalidades;
e) participar de todas as atividades sociais e culturais, estreitando os laços de solidariedade e fraternidade entre todas as pessoas e nações;
f) observar na sede da Associação ou onde a mesma se faça representar as normas de boa educação e disciplina.

Capítulo Terceiro - Da Organização Administrativa

Artigo 11º
Deverá conter os órgãos da administração do (nome ou sigla), que são:
- Assembléia Geral
- Conselho Diretor
- Secretaria Executiva
- Conselho Fiscal

Da Assembléia Geral dos Sócios
Artigo 12º
A Assembléia Geral é o órgão máximo da entidade, dela participando todos os sócios fundadores, e os sócios efetivos que estejam em pleno gozo de seus direitos, conforme previstos nos estatutos.

Artigo 13º
A Assembléia Geral de Sócios elegerá um Conselho Diretor e Fiscal, definindo suas funções, atribuições e responsabilidades através de Regimento Interno.

Artigo 14º
A Assembléia Geral se reunirá ordinariamente, no final de cada ano para apreciar as contas da Diretoria, aprovação de novos sócios efetivos e a cada dois anos para eleger os Conselhos fiscal e diretor; e extraordinariamente, a qualquer período, convocada pelo Conselho Diretor, Fiscal ou por 1/3 dos sócios em pleno gozo de seus direitos, por motivos relevantes.

Artigo 15º
Deverá conter as atividades competentes à Assembléia Geral, como por exemplo:
- deliberar sobre o relatório de atividades, balanço e demais contas da sociedade, a serem apresentadas pelo Conselho Diretor;
- propor e aprovar a admissão de novos sócios efetivos;
- eleger o Conselho Diretor e Fiscal;
- autorizar a alienação ou instituição de ônus sobre os bens pertencentes ao (nome ou sigla);
- determinar e atualizar as linhas de ação da sociedade;
- estabelecer o montante da anuidade dos sócios.

Do Conselho Diretor
Artigo 16º
O Conselho Diretor é um órgão colegiado, com o mínimo de três membros, subordinado à Assembléia Geral de sócios, responsável pela representação social do (nome ou sigla), bem como possui a responsabilidade administrativa da sociedade, composto de sócios efetivos, com mandato de 02 anos, permitindo-se reeleição.


Artigo 17º
O Conselho Diretor nomeará uma Secretaria Executiva para responder pela gerência administrativa, legal e financeira da sociedade, em juízo ou fora dele.

Artigo 18º
Deverá conter as atividades competentes à Diretoria, como por exemplo:
- cumprir e fazer cumprir os presentes Estatutos e as resoluções da Assembléia;
- aprovar a criação ou extinção de programas e órgãos gestores;
- elaborar o orçamento anual (da receita e da despesa);
- definir seus cargos, funções, atribuições e responsabilidades mediante Regimento Interno próprio;
- nomear, contratar e destituir a qualquer tempo a Secretaria Executiva;
- elaborar programas de trabalho a serem desenvolvidos pelas diversas diretorias;
- emitir parecer sobre as operações de crédito, aquisição ou alteração de imóveis, ouvido o Comitê Científico.

Da Secretaria Executiva
Artigo 19º
A Secretaria Executiva é o órgão de administração da entidade, composto por dois ou mais secretários, nomeados pelo Conselho Diretor e referendados pela Assembléia Geral. Os secretários podem ser, por exemplo:
a) Secretário Executivo: representa a sociedade ativa e passivamente em juízo ou fora dele, podendo contratar e organizar o quadro administrativo, instituir programas, projetos, contratar serviços e terceiros, etc.;
b) Secretário Institucional: coordena a execução das atividades institucionais, programas, atividades administrativas gerais do (nome ou sigla), substituindo o Secretário Executivo e o Administrativo em qualquer impedimento;
c) Secretário Administrativo: coordena as atividades da sede social , do quadro de sócios e responde pela gerência administrativa e financeira da sociedade.

Artigo 20º
Deverá conter as atividades competentes à Secretaria Executiva, como por exemplo:
- formular e implementar a política de comunicação e informação da sociedade, de acordo com as diretrizes emanadas da Assembléia Geral;
- coordenar as atividades de captação de recursos da entidade;
- elaborar pareceres técnicos, em conjunto ou isoladamente, sobre projetos e atividades da entidade e de terceiros;
- elaborar a política geral de cargos e salários para aprovação pelo Conselho Diretor;
- aceitar doações e subvenções, desde que as mesmas não comprometam a autonomia e independência da entidade;
- elaborar o Regimento Interno para aprovação do Conselho Diretor;
- coordenar a elaboração de projetos.

Do Conselho Fiscal

Artigo 21º
O Conselho Fiscal, composto de três membros efetivos e dois suplentes, será eleito simultaneamente ao Conselho Diretor, na mesma Assembléia Geral Ordinária, com mandato de dois anos.
Artigo 22º
Deverá conter as atividades competentes ao Conselho Fiscal, como por exemplo:
-auxiliar o Conselho Diretor na Administração do (nome ou sigla);
-analisar e fiscalizar as ações do Conselho Diretor e a prestação de contas da Secretaria Executiva e demais atos administrativos e financeiros;
-convocar Assembléia Geral dos Sócios a qualquer tempo.

Capítulo Quarto - Das eleições
Artigo 23º
As eleições para a Diretorias ocorrerão a cada ( ) anos, pela Assembléia Geral, podendo compor chapa todos os sócios efetivos, mas concorrendo apenas para uma única chapa, e podendo seus membros serem reeleitos por igual período.

Capítulo Quinto - Das Disposições gerais e transitórias
Artigo 24º
Por exemplo: Os bens patrimoniais do (nome ou sigla) não poderão ser onerados, permutados ou alienados sem a autorização da Assembléia Geral dos Sócios, convocada especialmente para esse fim.

Artigo 25º
Por exemplo: O Conselho Diretor deverá baixar regimentos especiais para a regulamentação deste Estatutos.

Artigo 26º
Por exemplo: Nenhuma categoria dos sócios responde, nem mesmo subsidiariamente, pelas obrigações ou compromissos assumidos pelo (nome ou sigla).

Artigo 27º
Por exemplo: Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Diretor, com recurso voluntário para a Assembléia Geral.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Instituto de Cidadania Empresarial do MA (ICE-MA) na nossa sala !

Quinta-feira, dia 07 de abril tivemos as iluminadas presenças de Daniel Madorra e Paola Botelho do ICE-MA. Assistimos a palestra proferida por Daniel e finalizada pelas palavras de Paola sobre o papel do comunicador no 3o Setor.
Daniel falou sobre os 10 anos de ICE-MA e das ações e projetos desenvolvidos pelo Instituto que destina-se entre outras a prestar assessoria a empresas privadas planejando estratégias de responsabilidade social.
O ICE-MA tem hoje 69 empresas associadas e veicula o diálogo entre organizações sociais, empresas e o poder público com o objetivo de promover o desenvolvimento local, fortalecer a responsabilidade social de empresas através do voluntariado corporativo.
A instituição procura influenciar positivamente o poder público e o 2do setor objetivando minimizar ou compensar os danos de um grande investimento, visando a reversão dos impactos em políticas públicas.
São exemplos como estes que precisamos para seguir acreditando em um futuro melhor para o nosso estado.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Adoro ensinar, mas às vezes é difííícil...O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO (Jô Soares)

O material escolar mais barato

que existe na praça é o

PROFESSOR!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.

É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

É de lascar e ...!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Aula de Revisão e consolidação para a primeira Prova

CONCEITOS INTRODUTÓRIOS PARA PENSAR O TERCEIRO SETOR
Ética, cidadania e organização: realidade contemporânea
História dos Movimentos populares no Brasil
Histórico do Terceiro Setor no Brasil
TERCEIRO SETOR, MOVIMENTOS SOCIAIS E AS ORGANIZAÇÕES
Origem e transformação das Organizações Não Governamentais
Marketing Social e Filantropia Corporativa
Responsabilidade Social e Terceiro Setor

Ser cidadão...

... é fazer parte de uma sociedade.
É respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas vidas e a de outras pessoas.

A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos direitos humanos

No Brasil, os primeiros esforços para a conquista e estabelecimento dos direitos humanos e da cidadania confundem-se com os movimentos patrióticos reivindicativos de liberdade para o País, a exemplo da inconfidência mineira, canudos e outros.
Esta história é praticamente inseparável da história das lutas pelos direitos fundamentais da pessoa: lutas marcadas por massacres, violência, exclusão e outras variáveis que caracterizam o Brasil desde os tempos da colonização.
Há um longo caminho ainda a percorrer:
a questão indígena, a questão agrária, posse e uso da terra, concentração da renda nacional, desigualdades e exclusão social, desemprego, miséria, analfabetismo, etc.

Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos e de deveres

Movimentos Sociais

São movimentos representados por um coletivo de pessoas, demandando algum bem material ou simbólico. (Gohn, 2003), expressando-se tanto como motor de transformação social, como partícipes do processo de mudanças e de sua efetivação.
Na concepção de Boudon (1995, p. 291), movimento social é um empreendimento coletivo de protesto e de contestação que visa impor mudanças, de importância variável, na estrutura social e/ou política através do recurso frequente, mas não necessariamente exclusivo, a meios não-institucionalizados.
Em meados de 1950, os movimentos nos espaços rural e urbano adquiriram visibilidade através da realização de manifestações em espaços públicos (rodovias, praças, etc.)
A defesa dos direitos sociais caracterizava-se em lutas por moradia, transporte, alimentação, saúde e educação e algum tempo depois foram acrescida pela luta das questões ambientalistas.
Os primeiros movimentos sociais surgiram no contexto de reestruturação da sociedade brasileira que passava por uma série de rupturas que abrangeu todos os setores desde o político até o social.
A industrialização provocou um êxodo rural, e muitas famílias saíram do campo em busca de emprego nos grandes centros, outros foram expulsos devido a modernização no campo. Estes fatos provocaram grandes problemas sociais. O crescimento desordenado das cidades, o aparecimento do trabalho assalariado e o desemprego, são alguns destes problemas.
A partir da década de 1970, surge uma nova ideia de movimento social, que será totalmente inovador, colocando em questão uma nova compreensão sobre a vida política econômica e social do povo.
Não apenas a igreja contribui com os movimentos sociais, muitos são os órgãos que ajudam dando sua contribuição a favor desse movimento visando seus interesses.
Ao final dos anos 80, e ao longo dos anos 90, o cenário sociopolítico se transformou radicalmente. Inicialmente teve-se um declínio das manifestações nas ruas, que conferiam visibilidade aos movimentos populares nas cidades.
Os m.s. perderam o principal inimigo: o regime militar
Em 1990, ocorreu o surgimento de outras formas de organização popular, mais institucionalizadas - como a constituição de Fóruns Nacionais de Luta pela Moradia, pela Reforma Urbana; Fórum Nacional de Participação Popular etc.

Por que a mídia tem raiva dos movimentos sociais?

A IDELOGIA COMO MEIO DE MANUTENÇÃO DO PODER DA CLASSE DOMINANTE
Ideologia deve ser entendida como aquela que se dá a partir do monopólio da classe dominante sobre os meios de produção intelectuais que influencia nas formas de consciência social, suas práticas e representações, tanto individuais como sociais.
Isto se dá através da atuação dos Aparelhos Ideológicos de Estado (AIEs), entre os quais se encontra a imprensa.

Para Chauí,
‘a classe que domina no plano material (econômico, social e político) também domina no plano ideal (das ideias)’.
O que muitas vezes não percebemos é que existe uma seleção prévia dos aspectos da realidade e que são apresentados a partir de um ponto de vista que serve a determinados interesses.
Esta mídia que articula e defende os interesses das elites é a mesma que criminaliza os movimentos sociais, as Ong’s e as entidades da sociedade civil que historicamente lutam pela democracia e pela melhoria de vida dos cidadãos brasileiros, principalmente os mais excluídos.
Enquanto instância de controle informal, a mídia é uma importante influência no processo de criminalização dos movimentos sociais.

Note-se a incansável procura pela deformação do MST.

Estes efeitos são chamados por Chauí de ‘esfacelamento dos movimentos sociais e populares’.
Estes movimentos transformaram não somente a realidade como redirecionaram a teoria social.
A dimensão utópica se expressa na ação coletiva dos movimentos sociais, manifestações sinalizadoras da democracia radical.
A democracia radical e plural visa expandir sua esfera de aplicabilidade a novas relações sociais, não se limitando, assim, à forma de governo adotada pelo Estado, objetivando portanto, criar um novo tipo de articulação entre os elementos da tradição democrática liberal, em que os direitos não se enquadram em uma perspectiva individualista, mas democrática, criando uma nova hegemonia, que é resultante de um maior número de lutas democráticas e, consequentemente, a multiplicação dos espaços políticos na sociedade.

Antecedentes Históricos do 3º Setor

A ajuda aos necessitados.
Na Grécia
Na história ocidental, com o aparecimento das grandes religiões, os seres humanos passaram a agir movidos por impulsos humanitários e religiosos.
Surgiram as normas morais e religiosas, nas quais encontraram-se as primeiras formas de ajuda e de assistência aos necessitados e carentes.
3 formas de ajuda e assistência podem ser mencionadas:
A ajuda pública fornecida principalmente através das ordens religiosas ou, ainda, através dos hospitais que aparecem quase simultaneamente com os primeiros mosteiros.
Também se refere à obrigação do rei e dos senhores de proteger os vassalos, servos e súditos, atender às suas necessidades e olhar pelo bem de todos.
Segundo Ander Egg (1995), foi o humanista espanhol Juan Luis Vives (1492-1540) quem se tornou o grande precursor da assistência social organizada e do trabalho social como forma de ação.
Independente do motivo, se por prevenção de problemas sociais, se por motivos religiosos-humanitários, a ação social é tão antiga quanto a própria história da humanidade.
A sociedade vivenciou uma progressiva secularização e o auge do individualismo.
A organização das obras de ajuda deixa de ser atividade exclusiva da Igreja.
No séc. XIX a ajuda se instaura, quando as intervenções públicas adquirem maior importância e significação.

A beneficência e a filantropia substituem a caridade
Em meados do Séc.XIX, teve início, no continente europeu, um vasto movimento associativo de caráter liberal e pluralista, de cunho reivindicativo, expressão das precárias condições econômicas e sociais (instrução, habitação, consumo etc.) em que vivia a classe operária em alguns países ocidentais em rápida industrialização.
Essas associações tinham por objetivos a luta contra a pobreza e a desigualdade social e o respeito pelos direitos fundamentais do Homem. Arcavam com uma finalidade assistencial imediata desempenhando um papel de grande utilidade pública em situação de calamidade, guerras e epidemias.
Tais organizações já procuravam na época, uma independência face ao Estado e às suas instituições, e encontraram em países como a França, a Inglaterra e a Alemanha condições favoráveis para se desenvolverem.
Na Inglaterra surge a lei dos pobres, em 1601. Mas é na reforma da Lei dos Pobres de 1834 que ela se firma socialmente, ocorrendo evolução na organização da beneficência a partir de novas ideias relativas à natureza da pobreza e do próprio papel do Estado quanto à sua função benéfico assistencial.

História do 3º setor

Do descobrimento ao séc.XVIII: Inicia o registro das ações filantrópicas no Brasil, sob a lógica da prática assistencialista, com predomínio da caridade cristã.
Surgem as Stas Casas de Misericórdia, os asilos, orfanatos com dependência do Estado na administração e financiamento.
Foi esta organização que implantou os primeiros hospitais no Brasil. Além de hospitais implantou também asilos e manicômios (Ivamoto, 2004).
No período que vai do descobrimento até o séc. XVIII, as associações que trabalhavam na ação social estiveram atreladas à Igreja.
Do séc. XIX até 1930
A maçonaria teve uma participação importante no processo de evolução da filantropia no Brasil. Pautada pela sua filosofia, a organização abraçou causas sociais, destacando-se em movimentos filantrópicos e progressistas.
Aos poucos foram surgindo associações independentes que iniciavam o aprendizado da participação, da solidariedade e da discussão sobre os valores sociais.
De 1931 até a C.F. de 1988
O Estado passa a incrementar a filantropia no país, uma vez que a Legislação passa a interferir diretamente nas formas de ajuda, criando-se políticas que regularizam a prática da ação social.
Em 1942, cria-se a LBA que chegou a organizar-se em 90% dos Municípios do país, tendo na sua presidência as primeiras-damas.
Com a C.F.88, estabelece-se como princípio básico a estratégia de ampliar a participação da sociedade na esfera pública, reconhecendo, através de Lei, que a tarefa pública é dever do Estado e da sociedade

Inverte-se a tradição histórica do país. O Estado busca redefinir seu papel como fomentador e não executor das políticas sociais, diminuindo seu poder e ampliando as organizações da sociedade civil e as ONG’s.
SURGIMENTO do 3º setor
A ausência do Estado passou a ser suprida por diversos segmentos da sociedade, que começaram a desenvolver suas próprias soluções para as questões sociais que outrora, em sua grande maioria, eram de exclusiva ou majoritária competência estatal.
O Terceiro setor surge, então, na tentativa de prover ou reforçar a ação do Estado nas questões sociais, contribuindo de maneira sustentável e participativa na resolução dos problemas da sociedade.
São instituições com grande potencial de representatividade, podendo ser vistas como legítimas representantes dos interesses da sociedade civil.
Críticas ao 3º Setor
As principais críticas ao Terceiro Setor surgem em função da interpretação neoliberal atribuída a ele, alegando-se assim que o Estado fica isento de suas responsabilidades sociais
O 3º Setor pode ser encarado como fonte de renovação do espaço público e como ação concreta no resgate da solidariedade e da cidadania.
Dentre as razões que levaram ao crescimento mundial do 3º Setor encontram-se a pouca representatividade, a capacidade limitada na execução de tarefas sociais e a falta de capilaridade por parte de órgãos governamentais, características necessárias à execução de determinadas ações típicas das modernas Org.da soc. civil (OSCs).
O terceiro Setor reflete o amadurecimento da sociedade que busca consolidar sua sustentabilidade com base em uma relação de parceria com os demais setores sem, contudo, gerar uma relação de dependência a um deles.
As organizações do 3º Setor deslocam-se, portanto, da tutela do Estado, para se tornarem organizações autônomas profissionalizadas.
Dados sobre o 3º setor
As atividades sem fins lucrativos movimentaram mais de US$ 1,1 trilhão em 1995 em 22 países: Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Colombia, Eslováquia , Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Hungria, Irlanda, Israel, Japão, México, Países Baixos, Peru, Reino Unido, República Checa e Romênia.
4,7 % do PIB mundial
Os quatro grupos mais representativos em termos de pessoal ocupado e massa de salários são, respectivamente, os de educação e pesquisa, saúde, assistência social, cultura e recreação.
O 3º Setor no Brasil
O termo 3º Setor surgiu no Brasil na década de 90, denominando as atividades desenvolvidas pela sociedade civil organizada (ações socioeducativas, culturais, de saneamento, saúde) sem fins lucrativos.
No entanto, desde o séc.XVI com a chegada dos portugueses ao Brasil, começou-se a desenvolver ações filantrópicas de cunho assistencialista, predominantemente de incentivo à prática da caridade cristã.
O Brasil só começou a utilizar a nomenclatura 3º Setor em 90 e a desenvolver ações diferentes das ações assistencialistas do passado. No entanto, têm uma força muito grande desde a déc. De 70 e 80
Com as ações socioeducativas desenvolvidas pelo 3º Setor, muitas pessoas têm despertado para a importância da consciência social que integra as pessoas.
Origem e transformação das ONG’s
As ONG’s começaram a surgir depois da II Guerra Mundial, como resposta a catástrofes naturais e em apoio ao grande número de refugiados em diversas partes do Mundo, mas foi durante a última década que se registou um incremento na influência das ONGs na cooperação humana. O seu papel tem aumentado porque é eficaz na procura de soluções concretas para os problemas.
ONG. Denominação criada na Ata da Constituição da ONU de 1946.
No Brasil, a origem de atuação das ONG’s refere-se ao início das ações filantrópicas neste país, que se deu a partir do séc. XVI e ao surgimento das santas casas de misericórdia, sob a lógica da prática assistencialista e da caridade cristã que predominaram por três séculos.
É à partir do séc. XIX e início do séc. XX que estas organizações deixaram de ser orientadas fundamentalmente pelo princípio do assistencialismo e da caridade cristã.
Na déc. de 90 no Brasil, o terceiro setor passa por mudanças significativas que marcaram os empreendimentos sociais no País.
Marketing Social e Filantropia Corporativa
O que significa filantropia empresarial?
Ora, atitudes filantrópicas provenientes da esfera privada são impulsionadas principalmente pela expectativa de obtenção de lucro.
O que significa responsabilidade social?
Pode definir-se como comprometimento da empresa com o comportamento ético e o desenvolvimento econômico que melhore a qualidade de vida dos empregados, da comunidade e da sociedade como um todo, sem comprometer as gerações futuras.
A redução dos custos de produção ocorre na medida em que as ineficiências diretas dos recursos utilizados e as falhas no processo produtivo começam a ser identificadas e corrigidas devido a um posicionamento socialmente responsável.. Exemplo: a redução no consumo de energia, melhoria da segurança no trabalho.
As simples doações para causas sociais têm dado lugar às ações impulsionadas pelo próprio mercado que tem reconhecido a importância das organizações se envolverem positivamente com os problemas e interesses da comunidade para ganharem vantagem competitiva e ‘crédito de reputação’.
A responsabilidade social torna a empresa mais admirada e valorizada por seus clientes, funcionários e pela comunidade.
Os investidores e acionistas buscarão empresas menos suscetíveis aos efeitos adversos produzidos por eventos relacionados à ética, aos danos ambientais ou aos produtos defeituosos.