segunda-feira, 20 de junho de 2011

Lançamento da Revista RP Alternativo no 3º Mix de Comunicação

Lançamento da Revista RP Alternativo no 3º Mix de Comunicação

Os membros da comissão responsável pela 37ª edição
da Revista RP Alternativo convidam a todos a
participarem do 3º Mix de Comunicação, que ocorre no
dia 21 de junho no auditório da Associação Comercial do
Maranhão, das 13h30 às 20h. O evento, que é
organizado por discentes do 5º período de Relações
Públicas contará também com palestras, casos de
sucesso apresentados no Prêmio Opinião Pública,
divulgação de livros, além da distribuição da revista.

Com o tema geral sobre a atuação do profissional de
Comunicação em suas mais diversas abordagens, a
revista RP Alternativo mostrará as Relações Públicas
atuando em setores como cemitérios, aeroportos, no
futebol, informática, meio-ambiente etc. O Mix de
Comunicação, com o lançamento da revista, permitirá a interação entre professores, pesquisadores e
profissionais da área de comunicação do Maranhão e de outros estados, expondo a produção dos alunos
de Relações Públicas.

Participará do evento, Rudimar Baldissera, doutor e mestre em Comunicação. Atualmente, ele atua
como professor do Departamento de Comunicação e professor pesquisador do Programa de Pós-
Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ele irá proferir
a palestra “Complexidade nas Relações Públicas”.

Elaine Lina de Oliveira, presidente do CONRERP 2ª Região, fará apresentação de cases premiados no
evento mais cobiçado conferido aos profissionais e empresas de Relações Públicas de todo Brasil, o
Prêmio Opinião Pública (POP). Com destaque para duas profissionais maranhenses já premiadas pelo
POP: Gisele Collins, da VALE, com o projeto “Ligue 100 Bis” e o trabalho “A Escola Visita o Legislativo”
de autoria da ex- professora do Curso de Comunicação da UFMA, já falecida, Virgínia Maluf.

O professor do Curso de Comunicação Social da UFMA, Ed Wilson Ferreira Araújo, habilitado em Rádio e
TV, graduado em jornalismo e mestre em educação proferirá palestra sobre “Rádios Comunitárias”.

O evento, contará ainda, com a presença de Wandira Bastos, apresentando sua experiência como
Relações Públicas na Petrobras Transportes (Transpetro Belém – Pará).

As inscrições no MIX estão sendo feitas com os alunos do 5º período de Relações Públicas da UFMA.
O valor para estudante de graduação é de R$ 15 e para profissional é de R$ 30. As inscrições serão
realizadas até o dia do evento (21 de junho).

O quê: 3º Mix de Comunicação e Lançamento da 37ª Edição da Revista RP Alternativo

Onde: Auditório da Associação Comercial do Maranhão

Investimento: estudante de graduação R$ 15 e profissional R$ 30.

domingo, 19 de junho de 2011

QUINTA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2011 MANIFESTO DA BANCADA INDÍGENA DA COMISSÃO NACIONAL DE POLÍTICA INDIGENISTA – CNPI SUSPENDEMOS A NOSSA PARTICIPAÇÃO ATÉ O GOVERNO DILMA ATENDER AS NOSSAS DEMANDAS

Nós, representantes indígenas na Comissão Nacional de Política
Indigenista – CNPI, em protesto contra a omissão, o descaso e a
morosidade do Governo da Presidente Dilma Roussef em garantir a
proteção dos direitos dos nossos povos, suspendemos nesta data de
início da 17ª. Reunião Ordinária a nossa participação na
Comissão em razão dos seguintes acontecimentos:
1º. - Resoluções das quais participamos raramente foram
encaminhadas, tornando-se sem efeito e resultado concreto.
2º. Outras decisões de governo, como a reestruturação da Funai,
foram encaminhadas sem o nosso consentimento, no entanto fomos
acusados de ter sido co-responsáveis na sua aprovação e
encaminhamento.
3º. Contrariando a Convenção 169 da Organização Internacional
do Trabalho – OIT, que em seu artigo 6º estabelece que os governos
deverão “consultar os povos interessados, mediante procedimentos
apropriados e particularmente, por meio de suas instituições
representativas, sempre que se tenha em vista medidas legislativas ou
administrativas capazes de afetá-los diretamente”, e contrariando o
próprio Decreto de criação da CNPI, o governo tem adotado medidas
de flagrante violação aos nossos direitos.
O governo está determinado a construir empreendimentos que impactam
ou impactarão direta ou indiretamente as nossas terras, o meio
ambiente, a vida e cultura dos nossos povos, como a hidrelétrica de
Belo Monte.
Nos últimos dias fomos surpreendidos por mais um ato antiindígena
do Poder Executivo que publicou sem ter ouvido os nossos povos e
organizações a Portaria Conjunta n° 951 de 19 de maio de 2011 que
cria um grupo de estudo interministerial para elaborar ato que
discipline a participação dos entes federados nos procedimentos de
identificação e delimitação das terras indígenas.
Questionamos a finalidade proposta pela referida portaria cuja
justificativa é atribuída à aplicação da “Condicionante nº 17
da decisão do Supremo Tribunal Federal na PET 3388”, referente à
Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Não podemos entender a pressa do
Governo brasileiro em se antecipar à conclusão do julgamento, sendo
que o Supremo Tribunal Federal não concluiu este processo, a não ser
para atender aos interesses de alguns governos estaduais, grupos
econômicos e oligarquias políticas regionais declaradamente
contrárias aos direitos dos povos indígenas.
Como representantes dos nossos povos na Comissão Nacional de
Política Indigenista queremos tornar pública a nossa posição
contrária a esta Portaria, razão pela qual exigimos a sua imediata
revogação
4º. Enquanto espaço privilegiado de diálogo e interlocução com o
governo para definir as políticas de interesse dos nossos povos a
CNPI teve feitos importantes como as consultas regionais sobre as
propostas para o novo Estatuto dos Povos Indígenas, a elaboração do
Projeto de Lei do Conselho Nacional de Política Indigenista e a
construção da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental
das Terras Indígenas (PNGATI). Porém, essas ações se tornaram até
o momento sem efeito, uma vez que o governo não cumpre o compromisso
de viabilizar a tramitação, aprovação e implementação desses
instrumentos.
5º. A implementação da Secretaria Especial de Saúde Indígena
(SESAI) e a autonomia política, financeira e administrativa dos
Distritos Sanitários Especiais Indíegnas (DSEIs) não está
acontecendo.
6º. A reestruturação da FUNAI não sai do papel e os problemas nas
comunidades continuam se agravando. As coordenações regionais e
coordenações técnicas locais não estão funcionando, e o órgão
indigenista paralizou as suas ações, notadamente a demarcação das
terras indígenas, os processos de desintrusão e se comporta
conivente do processo de criminalização de lideranças e comunidades
indígenas.
7º. A educação escolar indígena diferenciada, direito
conquistado na Constituição Federal e em Legislação específica,
está sendo desrespeitada. O Ministério de Educação até o momento
não implementou as decisões tomadas na Conferência Nacional de
Educação Indígena e nem estruturou o setor correspondente para o
cumprimento destas ações.
8º. A nossa participação na CNPI tornou-se sem sentido. Só
voltaremos a esta Comissão quando a Presidente Dilma Roussef e seus
ministros envolvidos com a questão indígena compareçam a esta
instância dispostos a estabelecer um agenda de trabalho e metas
concretas, explicitando qual é a política indigenista que irá
adotar para o atendimento das demandas e reivindicações que
reiteradamente temos apresentado ao governo neste âmbito ou por
intermédio dos nossos povos e organizações representativas como
aconteceu no último Acampamento Terra Livre realizado em Brasília no
período de 02 a 05 de maio de 2011.
9º. Reiteramos o nosso repúdio à forma autoritária e a
morosidade com que o governo Dilma está tratando os nossos direitos e
reivindicamos respeito a nossa condição de cidadãos brasileiros e
representantes de povos étnica e culturalmente diferenciados, com
direitos assegurados pela Constituição Federal e por tratados
internacionais dos quais o Brasil é signatário. Como o fizemos até
agora, manifestamos a nossa disposição de continuar lutando e
contribuindo na construção das políticas voltadas nós, desde que
estas atendam os reais interesses e aspirações dos nossos povos e
comunidades.
Brasília - DF, 16 de junho de 2011.
BANCADA INDÍGENA DA CNPIHTTP://BLOGAPIB.BLOGSPOT.COM/

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Lançamento das notas

Queridos,já comecei a lançar as notas do 2do bimestre no site da fac.
Parabéns! Aproveitem as férias!
Abraços
Rose

quinta-feira, 16 de junho de 2011

MENSSAGEM DA AVAAZ

Caros amigos e amigas do Brasil,


Nos últimos dois meses, o regime sírio matou e torturou milhares de pessoas que participaram dos protestos. Nas próximas 24 horas, o Conselho de Segurança da ONU pode aprovar uma resolução que ajudará a acabar com a violência, porém o governo brasileiro, de forma chocante, ameaça votar contra esta resolução. Nas próximas 24 horas vamos inundar com mensagens a presidente Dilma Rousseff e o Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, pedindo que apoiem o fim da violência:

LigueAgora!
Dezenas de milhares de sírios foram assassinados, torturados, desapareceram ou foram expulsos de suas casas, numa terrível repressão das forças governamentais para silenciar manifestantes pacíficos que defendiam a democracia. O governo brasileiro sabe disso tudo, mas ameaça, de forma chocante, votar contra uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que poderá ajudar a acabar com esta violência.

Apesar de dois meses de relatos horríveis vindos da Síria, o Conselho de Segurança da ONU até pouco tempo não fez nada. Mas agora, dentro de 24 horas, poderá decidir aplicar pressão máxima sobre o presidente Bashar al-Assad para ele acabar com a repressão. Porém, sem o apoio do Brasil, a resolução não será aprovada. A maior parte dos membros do Conselho são favoráveis a medidas fortes para pressionar o regime sírio, mas a Rússia e a China ameaçam vetar a resolução. Se o Brasil votar pela condenação de Assad, esses países ficarão isolados e muito provavelmente irão se abster e deixar que a resolução seja aprovada.

Hoje, o Brasil tem uma escolha: defender os direitos humanos ou aceitar uma brutalidade inimaginável contra civis inocentes. Sabemos que a presidente e o ministro das Relações Exteriores são sensíveis à pressão pública. Não podemos permitir que os nossos governantes fiquem indiferentes quando um número crescente de homens e mulheres corajosos e até mesmo crianças são mutilados e mortos. Vamos inundar suas caixas de correio com mensagens, exigindo que aprovem uma resolução forte. Envie uma mensage agora e depois encaminhe este alerta:

http://www.avaaz.org/po/24_hours_for_brazil_to_help_syria/?vl

O governo brasileiro diz estar preocupado que a condenação da violência terrível do regime Sírio irá gerar uma insegurança regional e escalar o conflito. Porém, eles estão fechando os olhos para os fatos: a violência está partindo do regime, que está bombardeando bairros, cortanto água, comida e assistência médica para cidades; cometendo massacres em larga escala em várias cidades, violentando sexualmente presos do sexo feminino e masculino; e levando milhares a buscarem refúgio na Turquia para escapar da violência. É portanto a repressão do regime que está ameaçando a segurança regional.

Mas a repressão não será vitoriosa -- quanto mais o regime assassina manifestantes inocentes, como Hamzah al-Khateeb de 13 anos, um menino que o regime torturou até a morte, mais os manifestantes se revoltam e se comprometem com a mudança política pacífica. Vários encontros de representantes da oposição reafirmaram o seu compromisso com o protesto pacífico e rejeitaram a ideia de uma intervenção militar.

Somente uma reação internacional poderá dividir o regime e acabar com a repressão -- e o Brasil tem um papel fundamental na liderança deste processo. A condenação do Conselho de Segurança e as sanções sobre o regime sírio -- incluindo um embargo a armamentos, sanções financeiras e de viagem para lideranças políticas e militares, indicação dos abusos criminosos para o Tribunal Penal Internacional para investigações e melhorias na assistência a refugiados e vítimas -- irão incentivar soldados e líderes políticos a verem que o regime do al-Assad está perdendo aliados e controle do poder, ajudando-os a mudarem de lado.

O Brasil recentemente assinou tratados de comércio com a Síria e o Brasil tem uma grande comunidade de imigrantes e descendentes sírios. Como um país que tem laços com a Síria e sendo uma liderança do cone Sul, o Brasil pode ser um ator com credibilidade única para defender os direitos dos manifestantes pacíficos deste país -- tanto com o regime do al-Assad quando com a Rússia e China.

Vamos nos unir para fazer de tudo para pressionar o Brasil a apoiar esta resolução crucial da ONU, para mostrarmos aos homens e mulheres corajosos da Síria que eles não estão sós na sua luta pela justiça e liberdade. Envie uma mensagem depois divulgue:

http://www.avaaz.org/po/24_hours_for_brazil_to_help_syria/?vl

A nossa nação também tem uma história de luta contra a repressão -- nós também tivemos que atravessar um período sombrio até conseguirmos construir a base para um futuro melhor. Agora é a nossa vez de apoiar cidadãos por todo o Oriente Médio enquanto eles lutam pacificamente por um futuro mais seguro, menos corrupto e mais justo para eles e suas famílias.

Com esperança,

Stephanie, Graziela, Laura, Alice, Rewan, Ricken, Mohammad e toda a equipe Avaaz

Mais informações:

Síria prende centenas em operação varredura, dizem testemunhas
http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2011/06/siria-prende-centenas-em-operacao-varredura-dizem-testemunhas.html

França pede que Brasil mude posição sobre Síria na ONU:
http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE75C0PL20110613

Enviado da ONU afirma que demora na reação sobre a Síria custa vidas: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5g6iXNisQJYymBP5ovrICaz8dD3QQ?docId=CNG.e9da2a9d60da129845322100a8ccb47e.31

Mais de 10 mil sírios fogem para Turquia e Líbano (ONU): http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5hDaDRoBR9fV21jhG0rKb2ytE8QMw?docId=CNG.7538984009e3973f6f21d00f49e60d68.81

Após combates, Exército retoma o controle de cidade no norte da Síria: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/06/110612_siria_exercito_mdb.shtml


Apoie a comunidade da Avaaz! Nós somos totalmente sustentados por doações de indivíduos, não aceitamos financiamento de governos ou empresas. Nossa equipe dedicada garante que até as menores doações sejam bem aproveitadas -- clique para doar.

Petição: NÃO a qualquer retrocesso em matéria de direitos sexuais e reprodutivos

13/06/2011

Na última (2007-2010) e na atual legislatura (2011-2014), a Câmara dos Deputados tem sido palco da atuação de parlamentares que vem propondo verdadeiros retrocessos em matéria de direitos sexuais e reprodutivos, tais como: a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o aborto clandestino e com isso intensificar a criminalização de mulheres e profissionais de saúde; além de propostas legislativas que pretendem proteger o direito à vida desde a concepção.

Diante deste fato, vimos a público repudiar as tentativas de retrocesso pelos motivos expostos a seguir.

1. CPI desta natureza não se justifica pelos meios que se pretende usar para alcançar a finalidade a que se destina. Ao contrário, sugere uma perspectiva punitiva no trato de tema complexo e delicado.

2. A magnitude do fenômeno do aborto no país vem sendo tratada no âmbito do Executivo brasileiro como questão de saúde pública. O aborto clandestino e inseguro atinge diretamente pelo menos cerca de 230.000 mulheres que são internadas anualmente, na rede pública de saúde, para tratar de complicações resultantes de procedimentos inadequados de interrupção da gravidez.

3. A prevenção ao aborto inseguro deve ser implementada através de políticas de saúde mais amplas de acesso a contracepção e a educação sexual, bem como ampliando-se o acesso ao aborto nos casos previstos em lei. A ampliação e intensificação da criminalização não previnem o aborto nem reduz a sua incidência.

4. Uma ação legislativa e de políticas públicas que se paute pelo bem público e pelo interesse coletivo deve assegurar a prevenção do aborto realizado em condições inseguras através de políticas de saúde adequadas. Não deveria jamais instigar ações policialescas e a lógica punitiva que desconhece ou minimiza a realidade social que cerca o fenômeno e as e as informações científicas sobre suas causas e efeitos.

5. Sem dúvida, a questão da ilegalidade do aborto no Brasil merece um debate sério e aprofundado. No entanto, tal não é o objetivo desta CPI, que mascara a verdadeira intenção pretendida com sua instalação: a de intensificar a perseguição e criminalização das mulheres, profissionais de saúde e organizações feministas.

6. Outra iniciativa deste grupo conservador é a aprovação do projeto de lei denominado Estatuto do Nascituro. Tal projeto pode ter efeitos perversos para a saúde e a vida das mulheres, uma vez que pode ameaçar o acesso ao aborto nos casos previstos em lei, colocar barreiras no acesso a saúde para tratamento das complicações de aborto. O projeto confere direito absoluto a vida aos embriões em detrimento dos direitos das mulheres.

7. Além disso, uma proposta de emenda à Constituição para garantir a proteção da vida desde a concepção que pretende acrescentar ao artigo 5º do texto constitucional a expressão “desde a concepção” na parte que trata da inviolabilidade do direito à vida. O texto atual refere-se apenas à vida, sem especificações. Esta iniciativa pode criar barreiras desnecessárias para o acesso à contracepção e à anticoncepção de emergência, sob o argumento da proteção ao direito à vida desde a concepção.

8. Tais estratégias, entretanto, não são novas. As forças conservadoras e religiosas representadas na Assembléia Nacional Constituinte que se opunham frontalmente aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, sofreram inúmeras derrotas. Uma das mais importantes foi a tentativa fracassada de incluir no texto constitucional a “inviolabilidade do direito à vida desde a concepção”. Posteriormente, em 1995, um grupo de parlamentares católicos e evangélicos apresentou uma proposta de emenda constitucional para, outra vez, tentar criminalizar o aborto em qualquer circunstância. Uma ampla campanha do movimento de mulheres em todo o país levou os conservadores a mais uma derrota fragorosa: o Plenário da Câmara dos Deputados, com 351 votos contra, 33 a favor e 16 abstenções rejeitou terminantemente, em abril de 1996, a PEC. Novamente, em 2003, o ex-deputado Severino Cavalcanti apresentou a PEC 62/2003 com teor semelhante, que foi arquivada no início de 2007.

9. Esta iniciativa ameaça o direito ao aborto nos casos previstos em lei e se opõe frontalmente a decisão do Supremo Tribunal Federal que autorizou a pesquisa com células tronco embrionárias. Segundo a decisão do Supremo, a Constituição Federal brasileira é clara no que diz respeito à proteção do direito à vida, conferindo tal proteção a partir do nascimento com vida. O voto do Relator na ADI 3510 esclarece a questão quando estabelece que “o conceito da vida humana está revestido de uma dimensão biográfica mais do que simplesmente biológica, que se corporifica em sujeito capaz de adquirir direitos e contrair obrigações em seu próprio nome, a partir do nascimento com vida”.
Entendemos que tais propostas legislativas, como a criação de uma CPI e as que versam sobre a proteção do direito a vida desde a concepção, podem aprofundar o estigma social que cerca o tema do aborto e não devem prosperar pois violam direitos garantidos por lei. As mulheres de baixa renda, negras, com pouca escolaridade, jovens e com limitado acesso aos serviços de planejamento familiar são as mais vulneráveis. É este o grupo que corre o maior risco de morrer ou sofrer complicações devido a abortos inseguros. Por tais motivos, acreditamos que tais iniciativas trariam consequências nefastas para a saúde pública e para a vida das mulheres, gerando insegurança jurídica e ameaças às liberdades fundamentais garantidas pela Constituição Federal.

Assinaturas

Aníbal Faúndes, Coordenador do Comitê de Direitos Sexuais e Reprodutivos da Federação Latino-Americana de Sociedades de Obstetrícia e Ginecologia (FLASOG) e um dos fundadores do Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas (Cemicamp)
Aton Fon, Advogado
Beto de Jesus, educador, Diretor da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (ABGLT)
Cecilia Sardenberg, Professora de Antropologia da Universidade Federal da Bahia. Coordenadora Nacional do OBSERVE- Observatório da Aplicação da Lei Maria da Penha.
Cristião Rosas, Secretário da Comissão Nacional Especializada em Violência Sexual e Interrupção da Gravidez nos casos previstos em lei da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
Debora Diniz, Antropóloga e professora da Universidade de Brasília
Eduardo Homem, Jornalista
Fernanda Benvenutti, Parteira, diretora da ABGLT e membro do Conselho Nacional para os Direitos das Pessoas LGBT
Guacira Cesar de Oliveira, Diretora colegiada do Centro Feminista de Estudos e Assessoria - CFEMEA
Irina Bacci, Fisioterapeuta, Secretária Geral da ABGLT, membro da Associação Brasileira de Lésbicas
Jaqueline Pitanguy, Socióloga e diretora da CEPIA
José Eustáquio Alves, Demógrafo e professor da Escola Nacional de Contabilidade e Estatística (ENCE)
Roberto Lorea, Juiz de Direito no Estado do Rio Grande do Sul
Luiz Mello, Sociólogo, coordenador do Núcleo de Estudos Ser-tão, da Universidade Federal de Goiás
Maíra Fernandes, Advogada e presidente da Comissão de Bioética e Biodireito da OAB/RJ
Maria Beatriz Galli, Advogada, consultora do Ipas Brasil e membro do Comité Latino Americano e do Caribe pela Defesa dos Direitos da Mulher - CLADEM
Maria Betania Ávila, Socióloga e diretora do Instituto SOS Corpo Gênero e Cidadania
Maria José Araújo, Médica, relatora para o Direito a Saúde, da Plataforma Brasileira de Direitos Econômicos, Sociais Culturais e Ambientais
Maria Luiza Heilborn, antropóloga co-cordenadora do Centro Latino Americano em Sexualidade e Direitos Humanos/ IMS-UERJ
Paula Viana, Enfermeira, Coordenação Colegiada do Grupo Curumim (PE), Secretaria Nacional Executiva das Jornadas Brasileiras pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro
Rivaldo Mendes, Vice-Reitor da Universidade de Pernambuco (UPE)
Rosane M. Reis Lavigne, Defensora Pública no Estado do Rio de Janeiro
Schuma Schumaher, Feminista, escritora e coordenadora executiva da Redeh
Sérgio Amadeu, Professor da Universidade Federal do ABC e pesquisador de cibercultura.
Sonia Corrêa, Pesquisadora associada da Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS e co-coordenadora do Observatório de Sexualidade e Política

ASSINE VOCÊ TAMBÉM ATRAVÉS DO LINK: http://cpidoabortonao.fw2.com.br/#assine

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Consulta Pública do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Maranhão em Imperatriz-MA

Segue CONVITE:

A demanda do PPCD foi sistematicamente cobrada nos últimos 12 meses junto ao governo estadual, via emails e requerimentos da REGEAMA e parceiros (protocolados na Casa Civil) e temos acompanhado o seu desdobramento, inclusive reforçando a realização de audiências públicas.
Atenciosamente,
Antonio Ferreira e Auridenes Matos /

Rede de Gestão Ambiental do maranhão - REGEAMA e

Comissão Permanente de Saúde e Meio Ambiente de Bacabal


CONVITE da SEMA:

Prezados, vimos convidar as ONGs, OSCIPs e demais instituições engajadas nas regiões oeste, centro e sul do Maranhão para participarem da 2ª consulta pública do Consulta Pública de construção do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Maranhão - PPCD-MA, em Imperatriz, no hotel Shalom.

A mencionada consulta tem como objetivo apresentar o diagnóstico preliminar do desmatamento e das queimadas no Estado, a ser apresentado pelo Sr. André Stella, consultor do Banco Mundial/Ministério do Meio Ambiente, bem como discutir com a sociedade civil, gestores públicos municipais e setor produtivo, os Componentes, Programas e Ações do referido Plano.

Estão disponíveis no site da sema http://www.sema.ma.gov.br/paginas/view/noticias.aspx?c=662, tanto o diagnóstico quanto os demais documentos informativos sobre o plano.

As entidades, instituições e demais organizações que tenham interesse em participar da consulta pública e que possuam relação direta com o uso/proteção dos recursos naturais/florestais, deverão confirmar a presença até o 13 de junho de 2011, pelo telefone (98) – 9177-9199 ou pelo email gabinete@sema.ma.gov.br.; isacamizao@yahoo.com.br.


Estaremos disponibilizando hospedagem para os que não tenham como custear suas despesas, bem como almoço e jantar.


A previsão é de que os participantes cheguem no dia anterior ao evento (14) ,e possam ficar até o dia posterior (16/06). Entretanto, pedimos por gentileza que as entidades ao se inscreverem para a hospedagem, que nos comuniquem se precisarão de 1 ou duas diárias, para evitar gastos desnecessários do tesouro público.

A programação das consultas públicas ocorrerá conforme o seguinte cronograma:

15/06- Consulta pública com entidades da sociedade civil (movimento social, ongs, oscips, povos e populações tradicionais, agricultores familiares, entre outros)
16/06- gestores municipais de meio ambiente e agricultura.
17/07- Instituições de ensino e pesquisa e setor produtivo (patronal).

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Palavras de despedida Turmas vespertino e noturno.

Queridos alunos,
Meses se passaram a nos encontrarmos nas 2das e 5tas feiras. Os encontros foram se intensificando. Fui conhecendo vcs e vcs foram me conhecendo. Tivemos momentos de reflexão, momentos divertidos em que rimos juntos e insignificantes momentos de tensão. Vcs me ensinaram muito. Quero agradecê-los por isto e pela paciência em seguirem minhas palavras e orientações. Continuem férteis, questionadores, agressivos para buscar o que querem sem jamais, no entanto, perder a ternura. O crescimento é a recompensa da dor! E nunca esqueçam que 'o espírito de um homem se constrói a partir de suas escolhas' (o de uma mulher tb),já dizia Nietzsche. Façam escolhas conscientes em suas vidas e nunca desistam de caminhar mesmo se o caminho for longo. Agora vcs não são mais alunos, mas meus amigos.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

ATENÇÃO !! PROGRAMA DE CONCESSÃO DE BOLSAS! Inscrevam-se!

PROGRAMA DE BOLSAS PARA TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

7ª EDIÇÃO
Inscrições de 20/05 a 20/07 de 2011
Acesse: www.informacao.andi.org.br

Um dos períodos de maior desafio para os estudantes de graduação é aquele em que devem construir seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). As monografias finais constituem-se em um importante elemento na formação profissional e intelectual.

Entendendo a relevância dessa etapa, a ANDI – Comunicação e Direitos, por meio do Programa InFormação, e o Instituto Alana, através do Projeto Criança e Consumo, oferecem bolsas a alunos que pretendam elaborar seus TCC focados na relação entre Criança, Consumo e Mídia. Realizado desde 2007, o programa de bolsas seleciona trabalhos relacionados à Comunicação e à agenda social brasileira.

AS BOLSAS
Serão concedidas 07 (sete) bolsas de R$ 390,00/mensais (trezentos e noventa reais por mês), durante 6 (seis) meses, para os(as) estudantes universitários(as) que se comprometerem a realizar seus TCC com foco na:
i. Interface geral entre "Criança, Consumo e Mídia" (3 bolsas);
ii. Temática especial "Publicidade de alimentos e interfaces com a obesidade infantil" (2 bolsas);
iii. Temática especial "Desafios para a autorregulamentação da publicidade" (2 bolsas).

QUEM PODE PARTICIPAR
Podem concorrer às bolsas estudantes de graduação de quaisquer Instituições de Ensino Superior brasileiras [o Programa não está restrito a estudantes de Jornalismo ou Comunicação].

PROJETOS
Para concorrer a uma das bolsas ofertadas, o candidato deve preparar, com o auxílio de um professor orientador, um projeto de TCC de acordo com os parâmetros definidos no Edital (acesse o Edital aqui). Serão escolhidos trabalhos que venham a ser produzidos e defendidos até 31/01/2012.

INSCRIÇÕES
As inscrições para o Programa de Bolsas para TCC ocorrerão de 20/05 a 20/07 de 2011. É necessário realizar uma pré-inscrição online, no sítio do Programa InFormação (www.informacao.andi.org.br). Posteriormente, deve-se enviar à Coordenação de Relações Acadêmicas da ANDI, até o dia 25/07 de 2011 (valendo a data de postagem), o projeto conforme as regras definidas no Edital do concurso.

RESULTADOS
Os contemplados serão conhecidos até o dia 15/08 de 2011, podendo ser antecipado o resultado;

DIVULGAÇÃO
Nesta edição do programa, os(as) bolsistas e orientadores(as) também irão produzir artigos acadêmicos que permitirão divulgação mais ampla dos conhecimentos produzidos. Os textos serão disponibilizados para download e poderão integrar coletâneas como "Infância e consumo: estudos no campo da comunicação I " (baixe aqui) e o "Infância e consumo: estudos no campo da comunicação II" (baixe aqui).

CONHEÇA O EDITAL
Acesse o Edital de Premiação completo na página eletrônica do Programa InFormação, na seção “Bolsas para Trabalhos de Conclusão de Curso”, ou clique aqui.

PARTICIPE!

Realização Parceria estratégica

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Planejamento de Comunicação no Terceiro Setor (Modelo e roteiro para o trabalho escrito - 2da nota)

Autores:Fabiana Ibrahim, Marta Domingues, Augusto Henriques – UFMG
Objetivo da aula: Orientar, à partir de um exemplo, o planejamento de comunicação para a 2da avaliação.

Identificação do ‘cliente’: Identificar a ong, instituição, fundação eleita para o trabalho.
Exemplo: A casa da Juventude está localizada em Itaobim, município do Médio Vale Jequitinhonha, em Minas Gerais, região marcada pelo clima semi-árido, pelo baixo desenvolvimento econômico e por diversos problemas sociais acarretados por esta situação.
A entidade em questão atua no combate à exploração sexual, desenvolvendo projetos de atendimento e apoio sócio familiar.

Verificar se há programas ou alguma campanha precisa com a qual a instituição trabalha.
Verificar se há parcerias:
O trabalho junto à Casa da Juventude foi viabilizado pela parceria entre o Projeto 18 de Maio e a entidade. Acredita-se ainda que, para a realização de atividades como as que são empreendidas pela instituição, é de fundamental importância o envolvimento e a mobilização dos públicos a ela vinculados.
Para tanto é necessário que se estabeleçam fluxos de comunicação dialógicos e participativos. Tais fluxos auxiliam na constituição de redes sociais sólidas, principal ferramenta para a autonomia dos atores no enfrentamento da exploração sexual.
Foi apresentada uma proposta de elaboração e desenvolvimento de um plano estratégico de comunicação para a entidade. Para tanto foram feitas pesquisas de campo.
Através do planejamento, procura-se usar estratégias comunicativas para otimizar as ações empreendidas pela Instituição de 3º Setor.


Dificuldades enfrentadas pela instituição
A escassez de recurso humanos e financeiros e a falta de apoio do poder público são recorrentes em entidades desse tipo.

Informações sobre a instituição
Localização. Colocar o endereço completo.
Demanda e beneficiários: ‘A casa da juventude atende hoje aproximadamente 750 crianças e mais de 350 famílias. Os coordenadores, educadores e monitores se orientam por cinco pontos: a ocupação dos adolescentes, a qualificação profissional, a proteção direta, a prevenção à violência intra e extra-familiar e a geração de renda.
Partindo desse ideal, o programa oferece oficinas ocupacionais para as crianças e adolescentes, destacando-se dança, música, capoeira, caratê, teatro e rádio.
A casa também trabalha no sentido de estimular a geração de renda, por meio de oficinas e capacitações para os jovens e suas famílias. Oferece diversos cursos profissionalizantes de corte e costura, cabelereiro, manicure, acompanhamento psicológico etc.

Contexto sócioregional e geográfico
Falar sobre a região (o clima, as perspectivas e alternativas para a comunidade.
Parcerias
A casa realiza algumas atividades em parceria com o Grupo feminino Itaobiense, a Universidade Estadual de Montes Claros e a UFMG.

Comunicação para Mobilização e o Terceiro Setor
Entende-se mobilização social como ‘um processo de convocação de vontades para a transformação de uma dada realidade, através de propósitos comuns estabelecidos em consenso’(Toro e Werneck, 2004)

A mobilização social envolve um compartilhamento de sentimentos, de conhecimentos e de responsabilidades entre os indivíduos em torno de uma causa comum.
Assim, pode-se dizer que o trabalho desenvolvido por instituições do 3º Setor tem uma forte característica mobilizadora, na medida em que tenta envolver e sensibilizar os mais diversos públicos para o combate à exploração sexual infanto-juvenil, oferecendo alternativas, que precisam ser construídas de forma conjunta, para a resolução desse problema.

É preciso envolver os públicos em vez de atingi-los
Os processos de comunicação se estruturam de forma distinta daqueles encontrados em empresas ou na administração pública. Isto pq o relacionamento com os seus públicos também acontecem de forma diferente.
Os públicos não precisam ser ‘atingidos’, como ensinam os livros de marketing, mas envolvidos na causa e nos objetivos da instituição.
Dessa maneira, a comunicação ganha especial relevância na coordenação das ações e na geração e manutenção de vínculos entre a entidade e seus públicos. Busca-se um relacionamento calcado na liberdade, no diálogo e, principalmente, na corresponsabilidade.
O planeamento da ação comunicativa deve existi no sentido de permitir a tomada de posições a respeito de questões críticas e estratégicas e de motivar, associar, integrar os diversos públicos através da criação, da manutenção e do fortalecimento dos vínculos de cada público com o projeto instituído (Braga e Mafra et al, 2004)

Desafios da comunicação
O grande desafio da comunicação em ações de mobilização social é tocar a emoção das pessoas sem manipulá-las, gerando um compartilhamento de valores e sentidos que as motivem a agir de forma coesa e contínua.
É importante enfatizar que o processo de mobilização muitas vezes exige mudanças culturais mais profundas, ‘um processo complexo de julgamento e de reelaboração contínua – e até certo ponto sistemática – das informações acerca dos problemas que se quer resolver, numa insistente tentativa de produção de novos sentidos’(Henriques e Pinho, 2001).
A comunicação deve estar voltada para a participação dos atores sociais, bem como para o estabelecimento de fatores de identificação da entidade e a difusão de informações qualificadas de caráter pedagógico acerca da causa defendida, das atividades empreendidas e dos projetos propostos.
Elementos que devem estar em consonância com os múltiplos significados que orientam a vida dos grupos com os quais a instituição se relaciona e da comunidade onde ela está inserida.
O planejamento da comunicação para organizações da sociedade civil, precisa considerar os desafios gerenciais intrínsecos ao setor, entre eles a dificuldade para a captação de recursos financeiros, a pequena regularidade dos processos e à plasticidade de suas estruturas.
...o que torna ainda mais emergente a necessidade do estabelecimento de fluxos comunicativos eficientes e eficazes, evitando assim, ruídos que possam prejudicar o desenvolvimento das ações propostas e o mau entendimento da causa defendida.

Metodologia (como foi feita a comunicação)
Foi realizado um breve diagnóstico para se traçar um cenário da instituição, reconhecendo as situações problemas e as questões que podem ser resolvidas através de soluções da comunicação.


Foi traçada uma metodologia que permitisse a elaboração do diagnóstico utilizando dados secundários levantados pela equipe de comunicação.


A partir do levantamento inicial, foi elaborada uma proposta de trabalho discutida com a coordenação da instituição e complementada a partir dos dados levantados pelo diagnóstico inicial que deve ser elaborado no primeiro dia de trabalho

A produção do diagnóstico
Deve ser feita através de:
Projetos enviados para financiadores
Entrevistas em profundidade.
Reuniões com a coordenação da reunião
Conversa com os beneficiários

Para a análise dos dados e elaboração do diagnóstico realizou-se a segmentação dos públicos apontados nas pesquisas como sendo relevantes para a instituição.

O que são públicos beneficiários?
São todos aqueles que de alguma forma são atingidos pelas ações da Casa, possuindo informações, mesmo que mínimas ao seu respeito. São eles todas as pessoas ou instituições do município de São Luís, por exemplo.

O que são os legitimadores?
São aqueles grupos que possuem algum tipo de informação qualificada do trabalho desenvolvido e que possuem um julgamento positivo da entidade, reconhecendo sua importância e podendo tornar-se colaboradores diretos. Exemplos: A prefeitura, Universidades, jovens e familiares.


O que são os geradores?
Os geradores, por sua vez, são aqueles que possuem o maior nível de vinculação, são pessoas ou grupos que não apenas legitimam o projeto como são os responsáveis pela manutenção dos mesmo. São aquelas pessoas que estão em contato permanente com a entidade, participando ativamente do seu dia a dia: os coordenadores, subcoordenadores, oficineiros, educadores, voluntários e os jovens multiplicadores.


Características do planejamento
O planejamento de comunicação deve ter como principais objetivos a construção de uma imagem forte para o projeto, através da publicização de elementos que gerem identificação entre os públicos e a entidade e da circulação eficiente de informações competentes e qualificadas sobre a causa defendida e as ações realizadas, bem como o fortalecimento dos vínculos dos grupos classificados como público legitimador.

Procurou-se indicar soluções que dessem um caráter participativo à comunicação, na tentativa de envolver o público gerador nesse processo.
As ações foram então divididas entre aquelas de caráter imediato e ações futuras.
Entre as ações imediatas estão...mail list da imprensa local, folder, texto institucional e o material produzido pela equipe de comunicação etc.

Como ações futuras estão:
Elaboração de flyers para os produtos comercializados,
Criação e manutenção de um website
Produção de eventos na cidade

Conclusão
A proposta de comunicação e o processo do planejamento em organizações do 3º Setor, deve ser dialógico e participativo. Para que sejam efetivas, é importante que as ações de comunicação sejam adequadas aos processos instituídos e às políticas adotadas.
A comunicação para mobilização deve ser vista como um processo que demanda a participação de todos, uma construção conjunta entre o saber técnico e o saber local.

NÃO HAVERÁ ALTERAÇÕES NO CALENDÁRIO

As datas para o seminário continuam dia 6 (turma vespertino) e dias 6 e 9 (noturno). Bom trabalho
Em caso de dúvidas, entrem em contato.